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F1: Em corrida tranquila, Sergio Perez vence em Jeddah e fica à um ponto de Verstappen no campeonato

  • Foto do escritor: Laura Santos
    Laura Santos
  • 19 de mar. de 2023
  • 5 min de leitura

Largando da ponta, “Checo” Perez conquistou sua 5º vitória na Fórmula 1, chegando aos seus 44 pontos. Apesar disso, Max Verstappen fez uma corrida de recuperação até o 2º lugar e permanece na liderança do campeonato


Escrito por: Laura Santos

(Sergio Perez comemorando a vitória no GP da Arábia Saudita/Red Bull Racing)


A corrida começou com uma largada limpa para quase todos os pilotos, incluindo Fernando Alonso, que conseguiu pegar a liderança da prova logo na curva 1. Sergio Perez vem sendo criticado por falhas na largada desde o ano passado, mas logo o mexicano conseguiu voltar ao lugar de onde começou. O motivo disso ter acontecido já na volta 4 não foi apenas pela velocidade do carro da Red Bull, Alonso já havia cometido um erro logo antes das luzes vermelhas se apagarem e precisava abrir uma margem de 5 segundos para quem estava atrás dele, o que não era possível fazer com o carro de número 11.


Um erro de posição de largada não é algo esperado de um piloto tão experiente, mas aos 41 anos de idade, prestes a ganhar seu 100º pódio, Alonso errou a posição do carro no colchete de largada e acabou ganhando 5 segundos de posição. Acredite ou não, esses 5 segundos conseguiram estragar a festa que a Aston Martin fez no final da corrida. Na volta 19, o carro de número 14 foi para o pit stop, aproveitando para pagar a punição, quando um mecânico tocou no carro antes dos segundos acabarem.



Esse pequeno erro custou o que seria o segundo pódio consecutivo da Aston Martin e o 100º pódio de Fernando Alonso. Ao final da prova, a direção deu 10 segundos de punição para o espanhol* – 5 novamente da punição do início e mais 5 por ter descumprido a punição inicial. Um erro que era raro na temporada passada, parece ter virado comum nesta. Essa é a segunda vez, em dois finais de semana, que acontece esse mesmo erro – do local de largada e do descumprimento da punição –, tendo a primeira acontecido no Bahrein com Esteban Ocon.


Antes disso, a Aston Martin já havia se lamentado por Lance Stroll, que sofreu um DNF após uma falha de recuperação de energia na volta 18. Essa parada mudou a estratégia de muitas equipes, pois ela causou um Safety Car. A Red Bull e a Mercedes foram as principais beneficiadas por esse fator, ambas ainda não haviam parado seus pilotos e conseguiram voltar sem perder posições. Foi esse fator chave que fez George Russell terminar a corrida no 4º lugar e, após a punição de 10s para Alonso, entrar no pódio.*


A Mercedes foi surpreendentemente bem no final de semana, especialmente falando de George Russell. O britânico conseguiu uma segunda fila na classificação, na frente de Carlos Sainz, e conseguiu segurar uma boa posição durante toda a corrida. Ademais, essa não foi a única maneira que ele se mostrou satisfeito com a melhoria do carro, isso também aconteceu durante as entrevistas durante o sábado (18). Enquanto isso, seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, se mostrou insatisfeito com o carro da mesma forma.


(George Russell segurando troféu do GP da Arábia Saudita/via: @georgerussell no twitter)


Em recente entrevista, o heptacampeão falou que “não se sente conectado com o carro”. Isso se torna preocupante quando o histórico de Hamilton é revisado e é observado que ele nunca deu uma declaração dessa sobre uma equipe. Apesar de ser uma pessoa que nunca desiste, ele é alguém acostumado a ganhar e, pela primeira vez em 9 anos, está com um carro sem competitividade. Isso é algo para se observar durante as próximas corridas.


Charles Leclerc seguiu no mesmo caminho do britânico, mas, dessa vez, durante a corrida. O monegasco tem sido politicamente correto durante as entrevistas, mas não foi o que aconteceu no rádio. Os dois carros da Ferrari ficaram atrás das duas Red Bull, da Aston Martin de Fernando Alonso e também das duas Mercedes e essa posição pareceu incomodar o piloto. “Estar atrás dessa forma é muito ****. Eu não sei o que fazer”, foi a declaração de Leclerc. A escuderia italiana realmente não vem tendo o seu melhor rendimento, o que também pode ser demonstrado por Carlos Sainz, que não teve uma boa performance na classificação de ontem e na corrida continuou na mesma média, ganhando apenas uma posição durante toda a 50 voltas.



O clima de tensão não é muito diferente em outras equipes, como é o caso da McLaren. Ambas têm muita história, porém estão deixando a desejar na atualidade. Oscar Piastri largou em 8º e cruzou a linha de chegada em 15º, apesar de estar na frente de seu companheiro de equipe (17º), esse resultado mostra como a MCL60 deixa a desejar na performance. Em momentos da corrida, a equipe teve dificuldades em ultrapassar a Williams de Logan Sargeant, o carro considerado um dos piores da temporada, o que não era uma realidade visível na temporada passada.


O estreante estadunidense terminou em 16º, mas conseguiu mostrar uma boa performance, assim como na corrida passada. O outro carro da equipe, pertencente à Alex Albon, não terminou a corrida graças a um problema no pedal de freio. Há duas semanas atrás, Esteban Ocon estava na mesma situação de DNF, mas foi algo que mudou neste final de semana.



A Alpine conseguiu um bons resultados, com os dois carros nos pontos – Esteban Ocon em 8º e Pierre Gasly em 9º. Ambos pilotos demonstraram boa performance e melhor adaptação ao carro, o que também aconteceu na Haas. Kevin Magnussen terminou a corrida em 10º e conquistou o primeiro ponto da equipe.


Enquanto tudo isso acontecia, alguns pilotos estavam tentando escalar o grid, apesar de nenhum deles terem ficado satisfeitos com isso. Charles Leclerc saiu de 12º para 7º e Max Verstappen conquistou 13 posições, cruzando a bandeirada em 2º. Foi por essa escalada e pelo seu bom ritmo – mesmo com as reclamações de problemas no carro durante a corrida –, que o holandês conseguiu se manter na liderança do campeonato. A volta mais rápida conquistada de última hora foi o que deu o ponto à mais que separa os dois pilotos da Red Bull no campeonato.


Foi dessa forma que o seguinte grid se moldou:

​Posição na corrida:

Piloto:

Posição no campeonato:

Sergio Perez

Max Verstappen

Fernando Alonso

George Russell

Lewis Hamilton

Carlos Sainz

Charles Leclerc

Esteban Ocon

10º

Pierre Gasly

11º

10º

Kevin Magnussen

12º

11º

Yuki Tsunoda

14º

12º

Nico Hulkenberg

15º

13º

Guanyu Zhou

17º

14º

Nyck de Vries

18º

15º

Oscar Piastri

19º

16º

Logan Sargeant

16º

17º

Lando Norris

20º

18º

Valtteri Bottas

DNF

Alex Albon

13º

DNF

Lance Stroll

A partir dessa corrida, o campeonato já começa a se moldar e equipes já começam a ver onde estão no grid. Com Verstappen e Perez liderando o campeonato – com 44 e 43 pontos, respectivamente –, Fernando Alonso segue os dois para pegar o 3º lugar, com 30 pontos. Carlos Sainz vem em 4º lugar, com 20 pontos, e Lewis Hamilton completa o top 5 também com 20 pontos conquistados até o momento.


A próxima corrida irá ajudar nessa análise, principalmente por ser uma pista “padrão” para o resto da temporada. A etapa 3 da temporada 2023 acontece em Melbourne, a partir do dia 30 de março.


 

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